http://members.tripod.com/~pc_ramon/fisica/fisica2.htm
Exemplo: (sobre distância e tempo em sistemas referenciais diferentes e tomados como inerciais):
Suponha um astronauta indo para um planeta situado a uma distância
de 6 anos luz. A nave onde ele está viaja a 60% ou 0,6 da velocidade da luz.
Na equação (1), ficaria:
L =L0 . ( 1 – v2)½
(1)
c2
L =L0 . ( 1 –
(0,6)2 )½ (1)
c2
L = 6.(1 – 0,36)½ = 6. (0,64)½ = 4,8 anos luz.
Portanto a distância vai encurtar para o astronauta,ele não vai
percorrer uma distância de 6 anos (1 ano luz é igual a 9.460.536.207.068.016 ms) mas, de 4,8 anos luz.
O relógio do
astronauta vai marcar um período de 8 anos ou seja, ele demorou 8 anos
para percorrer
os 4,8 anos luz, v= d , 0,6 =
4,8 ou t= 8
anos.
t t
Para um
observador na terra terão se passado 10 anos pois d = 6 anos luz , 0,6 = 6
t
ou t = 10 anos.
A diferença de tempo entre astronauta e
observador se deve portanto ao fato da distância ser alterada em função da velocidade.
O observador vai receber a informação da chegada do astronauta 6 anos
depois dele chegar,pois vai ser o tempo da informação percorrer os 6 anos luz
de distância entre os 2 planetas, 10 da ida + 6 da volta e, o
relógio do astronauta marcará 8 anos,logo o observador vai concluir que o
astronauta está 8 anos mais jovem do que ele (já que se passaram 16 anos).
O astronauta ,por sua vez, vai tomar
conhecimento do observador quando o relógio desse marcar 4 horas,pois o
astronauta vai ver a última imagem do relógio observador, ou seja aquela emitida
a 6 anos atrás,já que a distância entre os 2 planetas no referencial da terra é
de 6 anos luz, e a 6 anos o relógio do observador marcava 4 anos, e o
astronauta vai concluir que na terra aconteceu apenas a metade do tempo de sua
viagem (já que seu relógio marca 8 anos).
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